Depois de tanto tempo, Eles voltaram Aos ares Árvores Fios elétricos Muros, telhados.
Cantam, Trazendo uma alegria Há muito ida. Quando os canarinhos da terra, Alaranjados, Queimados de sol, Se foram também.
São belos, São mágicos: Tricolores como a cobra coral Que ainda resiste, Sob as folhas caídas Dos cajueiros teimosos Das dunas Do Tirol.
Entre os pardais invasores, Aqui chegados nos anos 70 Do século passado, Galos-de-campina nos lembram O tempo, Quando esses matos eram chamados Solidão.
Um comentário:
De volta à Solidão
Depois de tanto tempo,
Eles voltaram
Aos ares
Árvores
Fios elétricos
Muros, telhados.
Cantam,
Trazendo uma alegria
Há muito ida.
Quando os canarinhos da terra,
Alaranjados,
Queimados de sol,
Se foram também.
São belos,
São mágicos:
Tricolores como a cobra coral
Que ainda resiste,
Sob as folhas caídas
Dos cajueiros teimosos
Das dunas
Do Tirol.
Entre os pardais invasores,
Aqui chegados nos anos 70
Do século passado,
Galos-de-campina nos lembram
O tempo,
Quando esses matos eram chamados
Solidão.
Eduardo Alexandre
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